domingo, 17 de maio de 2009

Saudade

SAUDADE

Á minha mãe


Quantas cidades vi!... Pelas estradas,
Pensava em ti, de caminho a caminho!...
Ansiava chegar ao nosso ninho,
Para beijar-te, enfim, as mãos cansadas...

Voltava ao nosso sitio sem vizinho,
Onde fazia as minhas traquinadas,
Sem esquecer-te as preces de carinho,
Que tenho na memória, resguardadas.

Tudo passou... O tempo corre e avança,
Apenas teu amor me domina a lembrança...
Teus canteiros de flores onde estão?

Vives no Alto Além...Estás, porém comigo,
Quero rever-te em nosso lar antigo,
Na saudade sem fim no coração!...

Antonio Serra Pisicografia Francisco Cândido Xavier

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